O livro começa com um desastre ocorrido na Holanda na 2ª Guerra Mundial; episódio real que ficou conhecido como "hongerwinter".
Fugindo do desastre que acometera sua vila, Antônio foge para o Brasil com seu filho recém nascido, Genésio, chegando à Nessuno, cidade no interior de Minas Gerais onde impera a boemia e o coronelismo brasileiro.
Sequelado mentalmente pelo ocorrido na Holanda, o português Antônio trata seu filho de forma perturbadora, drogando-o com cogumelos, espacando-o e destruindo sua mente com histórias ficcionais que o menino toma como verdade, visto que raramente tinha contato com outras pessoas.
Quando Antônio morre, suicidando-se, Genésio enlouquece de vez na tentativa de trazer seu pai de volta, sequestrando crianças para fazer um sacrifício em holocausto.
No outro core da história, José Fontas e Silas se veem na posição de encontrar as crianças desaparecidas na cidade. Fato não usual, visto que, como detetives, o principal objetivo de seu trabalho era espancar donos de bares para que eles pagassem o que deviam ao Suíço, patrono da cidade.
Entre muita bebedeira, sexo e pancadaria, os detetives encontram dificuldade em desvendar o que ocorria, sendo levados à proximidade do lugar após uma chacina entre índios e homens da cidade. Em tal momento, uma menina que conseguiu fugir do "monstro" aparece para eles, desmaiando e fazendo-os perceber que estavam próximos.
No covil do diabo, os homens se deparam com o próprio filho demônio prestes a queimar uma criança em uma pira.
O desenrolar da cena leva a uma morte e a um ato de heroísmo que beira o ridículo, traumatizando José pelo resto da vida.
a e editor.
Genre: FICTION / Mystery & Detective / Hard-Boiled200 livros físicos vendidos.
Mais de 200 cópias digitais vendidas na Amazon.
Alcançou o 1º lugar de livros gratuitos na categoria suspense e mistério e o 9º no geral.
Fontes sorriu. Suas lembranças começaram a voltar. Copos e copos chegando à mesa e Silas recuperando o humor, despedindo-se e saindo com uma loira com seus quarenta anos e de ancas largas. Ficou sozinho por um tempo. Em dado momento sentiu mãos tocando suas coxas por debaixo da mesa, desabotoando e descendo sua calça… então não forçou mais a mente, pois a cabeça doía e já se lembrava do que precisava lembrar.
Uma noite como qualquer outra…
A recordação mais importante, contudo, era dos olhos do Suíço fitando-o, fazendo-o lembrar-se dos caipiras, que provavelmente já o esperavam.
– Que horas são, Carlão? – perguntou, servindo-se de um copo cheio com um líquido cor de ouro que ainda estava sobre a mesa.
– Já passa de meio-dia, Zé.
– Caralho!
Não se incomodava por fazer os homens esperarem, mas eles não seriam os únicos, e a paciência de Max Suíço não é um sentimento que você desejaria – sob hipótese nenhuma – pôr à prova.
– Vá com calma, Zé! Não se preocupe com as horas, meu chapa. Preparei uma mandioca com uma carninha de vaca feita na cerveja preta… se serve aí e beba um pouco pra se revigorar. Por conta da casa – apontou para a pia atrás do balcão, onde se viam duas panelas e alguns pratos.
– Você é um tremendo de um santo, Carlão! Um tremendo de um santo maneta!
Language | Status |
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English
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Already translated.
Translated by Ana Gauvino
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Italian
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Already translated.
Translated by Eleonora Maggi
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Author review: Eleonora se mostrou uma excelente tradutora. Eficiente e eficaz, foi rápida e entregou o livro antes do planejado. Além do conhecimento do italiano, mostrou muito domínio com a língua portuguesa e soube lidar muito bem com palavras de difícil tradução, expressões e dialetos. Consideraria "Um Perverso Tom de Vinho" de difícil tradução, pelos regionalismos, principalmente, mas Eleonora lidou com maestria, fazendo além do processo de tradução literal, um processo de adequação e edição à realidade do país alvo. |