Páginas Rubras by Alec Silva

Um escritor encontra inspiração numa entidade cósmica conhecida como Deusa-Verme

Páginas rubras

“Páginas Rubras” reúne dois contos de horror. Em “O Escritor Maldito”, um famoso autor de literatura de horror recebe inspiração de uma entidade conhecida como Deusa-Verme, num jogo escatológico de sexo e prazeres, porém tudo muda quando recebe a visita de duas personagens de seu novo livro. E o que antes era inspiração pode ser, na verdade, a perdição. E em “Páginas Rubras”, um detetive visita um amigo escritor, na esperança de receber ajuda num caso desafiador, porém pode acabar se tornando parte de um projeto literário sinistro.

Genre: FICTION / Horror

Secondary Genre: FICTION / Occult & Supernatural

Language: Portuguese

Keywords:

Word Count: 9780

Sales info:

Inspirado em contos de Lovecraft e filmes de horror gráfico, o conto principal é bastante elogiado por quem leu por possuir uma narrativa pesada e sem floreios, com descrições escatológicas de sexo e morte. As vendas estão satisfatórias para o gênero e o grau de violência presente no texto.


Sample text:

O céu era de um tom acobreado e moribundo, e nuvens densas, de tom vermelho intenso, moviam-se como se possuíssem consciência. O chão era viscoso, e logo descobri que uma massa pastosa, como se fosse muco de um resfriado, cobria todo os corredores. Tudo ali era revestido de sangue, carne e horror. Um conjunto de habilidosos artesãos havia matado seres humanos e montado todo o labirinto com as carnes nas paredes, vísceras e órgãos no chão e reunido todos os ossos para construir uma câmara maior, onde uma figura pálida e horrenda me aguardava. Não sei como cheguei até ela; apenas andei, contemplando a construção profana e o céu medonho, jurando avistar aves ou monstros alados de aspectos cadavéricos sobrevoar toda a estrutura funesta. A coisa era uma mulher, porém desprovida de qualquer beleza, ainda que fosse atraente para meus olhos assombrados; em contraste com a pele albina, que não possuíam marcas de circulação sanguínea, longos cabelos negros, que se estendiam por toda a câmara de ossos; e percebi vermes andando sobre eles, subindo e descendo naquele rastejar nojento e sem graça. E algumas daquelas formas de vida insignificante adentravam ou saíam da pele da criatura demoníaca, que não demonstrava dor ou repulsa, e sim um contentamento maternal. Ali estava a Deusa-Verme, o centro de um mundo apodrecido e em decadência, onde as trevas não deixavam a luz entrar, uma dimensão que desejava copiar a vida, ser a vida, mas tudo o que era e sempre seria podia ser resumido em “moribundo” ou “natimorto”.


Book translation status:

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English
Already translated. Translated by Thaís Souza
Spanish
Already translated. Translated by Orlando Correia

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