O Jogo do Medo by Ana Folhadela

Adult's Thriller Erotic Violent Novel Book 1

O jogo do medo

"The Game of Fear" is the first book of a set that deals with radically sexist and patriarchal, grossly awkward and immoral, whose existence the generality of people prefers to choose to ignore. It is an extremely violent and sexually explicit book, intended exclusively for an adult audience. It describes the life cycle of three generations of psychopaths in the same family and the relationships between them, which are domination and submission, control and dependence, initially imposed through extreme violence, which later give place, by conformation and need for survival, to strong bonds of belonging, love and protection, living in a kind of sickly family cocoon, isolated and in opposition to the normal patterns and rules of society.

«O Jogo do Medo» é o primeiro livro de um conjunto que versa sobre mundividências que existem, radicalmente sexistas e patriarcais, vincadamente incómodas e imorais, cuja existência a generalidade das pessoas prefere escolher ignorar. É um livro extremamente violento e sexualmente explícito, destinado exclusivamente a um público adulto. Descreve o ciclo de vida de três gerações de psicopatas de uma mesma família e as relações existentes entre eles, que são de domínio e submissão, de controlo e de dependência, inicialmente impostos através de uma violência extrema, que mais tarde dão lugar, por conformação e necessidade de sobrevivência, a fortes laços de pertença, amor e de proteção, vivendo numa espécie de casulo familiar doentio, isolado e em oposição aos padrões normais e às regras da sociedade. 

 

Genre: FICTION / Thrillers / Psychological

Secondary Genre: FICTION / Erotica / Science Fiction, Fantasy & Horror

Language: Portuguese

Keywords: O Jogo do Medo, Ana Folhadela, Thriller, Erotic, Horror, sexual violence, adult's books, novel, fiction

Word Count: 106895

Sales info:

Livro disponibilizado na Amazon a 16 de Abril de 2019.

39 unidades encomendadas entre os dias 16 e 26 de Abril.

233 páginas lida até ao dia 29/04/2019.


Sample text:

«Rafael não teve infância, pelo menos no sentido com que a infância se recorda. Brotou nas ruas frio, com ideações e fantasias violentas, que procurou tornar realidade. Foi internado. Adquiriu uma gélida calma, capacidade de manipulação, apatia emocional. Se alguma vez o não fora, transformou-se num monstro. Rafael aperfeiçoou a capacidade de controlar, de caçar e de exercer poder. Dirigiu todos os seus gestos a uma forma de exercício de humilhação, de violência e de domínio. Saboreou o cheiro e o sabor do medo. Gostou de o provocar e de o fazer reagir. Vigiou, perseguiu, atacou, sequestrou e colecionou. Fez tudo sem que o vissem, mantendo sempre vendado e no escuro quem lhe caísse nas mãos. A falta de visão potenciava a fragilidade e a insegurança. A falta de visão provocava a contratura total do corpo, que temia a agressão sem saber de onde ela viria. A falta de visão gerava o medo por excelência. E o medo gerava em Rafael a vontade de causar mais medo e de agredir. Rafael brincou ao gato e ao rato. Libertou Marian, dizendo-lhe que a capturaria novamente. O termo indefinido com certeza de regresso arrastava o medo durante dias, meses, anos. Mesmo quando por vezes parecia longínquo e irreal e quase caía no esquecimento. Até alguma coisa o recordar: um telefonema estranho; um toque ou uma batida forte na porta a meio da noite; a impressão de ter ouvido uma voz conhecida que sussurrava próxima. Então, o medo que estivera escondido naquele canto escuro sem visão, voltava. A cara virava-se para trás e nada via. A espera, ansiosa e novamente consciente, continuava. O medo permanente de Rafael foi a cura dos outros medos de Marian.»


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