Mundo sem Dono descreve um futuro distópico em que o islamismo domina a Europa e as nações ocidentais são propriedades de conglomerados empresariais e religiosos. Ambientada a partir do ano de 2045, a obra revela um novo mundo, onde a supremacia do poder da ciência compete com o poder da religião para levar a humanidade à produção de energia infinita, à criação da indústria aeromobilística e à geração de uma divindade viva a partir da inteligência artificial. É uma saga do terceiro milênio.
“Se deus não existe, deve ser criado.”
Robert Mills, Grécia, Templo Gaia, janeiro de 2105.
Amazon Best Sellers Rank: #4,118,815 Paid in Kindle Store (See Top 100 Paid in Kindle Store)
#1788 in Kindle Store > Kindle eBooks > Foreign Languages > Portuguese > Fantasy, Horror & Science Fiction
#16248 in Kindle Store > Kindle eBooks > Literature & Fiction > Foreign Language Fiction > Portuguese
#128939 in Kindle Store > Kindle eBooks > Science Fiction & Fantasy > Science Fiction
Retrato dos fins dos tempos.
Um elogio frequente ouvido nos conselhos internacionais era a inexistência de muçulmanos famintos. Nessas regiões, mais do que países ou nações, a caridade não sofria monopólio estatal ou institucional, era uma obrigação direta do cidadão e pedir esmolas se tornara um ofício respeitável.
No ocidente, uma maioria de Estados falidos mas plenos de aristocracias milionárias confiava a administração da economia a uma entidade supranacional. A Fundação Jus. Ela não tinha acesso a qualquer um dos muitos organismos filantrópicos do Islão, e nenhum controle direto das fortunas sob os olhos de Maomé.
Enquanto no Islão havia concorrência entre as instituições de caridade, a América Continental e Europa enchiam os cofres de um Estado paralelo que impedia o fim dos bolsões de miséria do hemisfério sul. Seu poder chegava a tanto que William F. Jus havia conseguido pessoalmente a aprovação nos congressos dos Estados Unidos, Canadá e México de leis que isentavam do pagamento de imposto de renda os cidadãos que contribuíssem para a Fundação.
Dos nove bilhões e meio de pessoas que habitavam o mundo mais da metade viviam com problemas nutricionais sérios. A expansão demográfica havia se tornado negativa uma década atrás e os mais favorecidos admitiam que essa era a melhor resposta natural para a sobrevivência da espécie.
Language | Status |
---|---|
Spanish
|
Already translated.
Translated by Elvira García Alonso
|
|
Author review: Me gustó mucho el trabajo de Elvira. Se las arregló para hacer más que una simple traducción, redibujando el ambiente de la historia en una versión en español muy rica. |