Depois do Fim by Anderson Barcelos

E se o fim da humanidade não for o fim da civilização?

Depois do fim

Edward acorda num mundo abandonado e, colhendo o máximo de informações ao seu redor, consegue descobrir seu nome e a provável razão de estar usando próteses com tecnologia avançada. Ele está numa base militar em Nebraska que, por uma série de eventos, conseguiu ser religada e está funcional, alimentada por um gerador nuclear. Ele organiza buscas nos arredores da base para localizar outras pessoas ou mais respostas.
Logo descobre que o mundo está abandonado a tanto tempo que todas as fontes públicas de energia estão desativadas e, com isso, todo acesso a qualquer tipo de informação. Analisando o pequeno datacenter da base militar onde acordou, Edward consegue descobrir um outro datacenter em Iowa que provavelmente possui informações suficientes para lhe trazer algumas respostas. Todos os veículos que encontra estão extremamente desgastados e ele logo percebe que suas próteses funcionam por cerca de 18 à 20 horas antes de precisarem ser recarregadas e, como todos os seus membros são próteses, ele não tem como se deslocar após a descarga completa das suas baterias. Com isso ele precisa calcular seu tempo de deslocamento à pé, assim como todo trabalho que precisará realizar para ativar o datacenter novamente.
Organiza-se para visitar o datacenter, ligá-lo e conseguir algumas respostas. Ao chegar no datacenter, descobre que ele está desenergizado e não possui recursos suficientes para ligá-lo. Quase desistindo, encontra um gerador que pode funcionar, mas precisará carregar suas baterias na base em Nebraska. Edward consegue transportar as baterias para sua base, colocá-las para carregar, planejar as ligações do novo gerador e deitar-se para carregar suas próteses. 
Ele é acordado com o som de uma forte tempestade. Ao olhar no horizonte percebe que a tempestade está forte na direção da base em Iowa. Ele se lembra que o circuito elétrico está desprotegido e corre o mais rápido que pode para evitar que um raio inutilize o datacenter. No exato momento que se prepara para desligar o circuito, um raio atinge a base, lançando-o para longe.
Após acordar, percebe que a base está pegando fogo e, com dificuldade, foge de lá. Chegando próximo à sua base em Nebraska, as luzes dos raios e relâmpagos iluminam a entrada de um cemitério e, pela primeira vez desde que acordou, sente uma emoção despertar dentro de si: um medo inexplicável.
Ele precisa atravessar o cemitério que despertou tanto medo em si e, ao atravessá-lo, debaixo de uma tempestade e numa escuridão intensa, descobre que há uma cova com seu nome na lápide. O tempo está muito desfavorável para qualquer tentativa, e Edward decide que retorna na próxima oportunidade.
No dia seguinte, ele revisita o cemitério, cava a cova com seu nome e retira de dentro dela um caixão. Edward abre o caixão e só encontra dentro dele fotos que cartas com os quais sente uma certa familiaridade, mas não despertam nenhuma emoção mais forte em si.
Em seguida ele retorna à Iowa para averiguar à luz do dia a dimensão dos estragos. São irreparáveis. Quase desistindo, ele sabe que o datacenter mais próximo fica em Oklahoma, longe demais para ser alcançado sem um veículo. Desapontado, Edward vagueia e encontra um depósito de veículos abandonado que possui um automóvel elétrico preservado num contêiner lacrado. Assim como o datacenter, Edward precisa carregar suas baterias para usá-lo.
De posse do veículo, Edward segue para o novo datacenter, que está tão preservado quanto o primeiro, apesar de ser tecnologicamente inferior. Os geradores deste datacenter funcionam com motores à combustão. Edward decide buscar algum combustível que possa estar em condições de uso no depósito onde encontrou o automóvel elétrico que está usando. Já chegando à base em Nebraska, Edward sofre um acidente e apaga.
Sem ter ideia do que aconteceu, Edward acorda dentro da base de Nebraska, num leito ultra moderno, sendo reparado por braços robóticos. Algumas horas depois ele levanta e começa a investigar como foi que ele retornou à base. Enquanto investiga, descobre que o gerador da base está com seu nível de energia baixo, com previsão de funcionamento por poucos dias.
Edward sabe que vai ter que decidir entre descobrir o que aconteceu, partir em busca de outra célula nuclear ou reativar o datacenter de Oklahoma. Nessa encruzilhada, decide que suas chances serão maiores se ele reativar o datacenter e, a partir das informações que pode encontrar lá, localizar outra célula e as respostas para o recente ocorrido.
Ele parte para recuperar o veículo, retornar ao depósito em Iowa, conseguir o combustível e reativar a base em Oklahoma. O veículo está muito danificado, mas reparável. Edward vai até Iowa. Chegando no depósito, consegue encontrar outro veículo, com motor à combustão e tanque cheio. Apesar de se sentir tentado a substituir o veículo danificado pelo novo, Edward usa as peças deste veículo para consertar o avariado, assim como pegar o combustível dele e religar o datacenter em Oklahoma.
Edward conserta o veículo, pega as peças e o combustível e parte em direção à Oklahoma. No meio do caminho, recebe a informação que a sua base em Nebraska sucumbiu à falta de energia. Agora, totalmente sem opção, Edward precisa religar o datacenter de Oklahoma e, com as informações dele, localizar outra base onde possa carregar suas próteses e descobrir mais respostar sobre si mesmo e porque não encontrou uma pessoa sequer desde que despertou.
Ao chegar em Oklahoma, Edward consegue reparar o gerador e ligar a base. Ele localiza uma base similar à de Nebraska em Tulsa, para onde se dirige, na esperança de conseguir um lugar para recarregar suas próteses.
A base em Tulsa realmente possui estrutura suficiente para substituir a base de Nebraska. Edward vai ao gerador e o aciona. Enquanto busca um leito no qual possa recarregar-se, a fonte nuclear do reator entra em colapso e explode, danificando seriamente Edward que, mesmo ferido, consegue voltar ao seu veículo e retornar ao datacenter em Oklahoma.
Quase morrendo, Edward senta-se na frente de um terminal e, pesquisando detalhes de informações sobre si, apaga antes de descobrir que, na verdade, ele não tinha próteses, mas ele mesmo era um "pós-humano", um andróide que possuía uma cópia das memórias e sensações do seu humano-matriz.

Genre: FICTION / Christian / Futuristic

Secondary Genre: FICTION / Dystopian

Language: Portuguese

Keywords: Apocalipse, Humanidade, Fim do Mundo, Pós-Apocalipse

Word Count: Cerca de 12.000 palavras

Sample text:

Em quanto tempo o tempo deixaria de existir após a extinção da raça humana? O conceito do tempo morreria junto com o último suspiro do último homem. As frações de tempo e a contagem de longos períodos de tempo só fazem sentido no estilo de vida dos homens. Plantas e animais vivem de ciclos, eventualmente envelhecendo até a morte. 
Num futuro distante, em todo planeta não há mais sinais de vida humana. Sua geografia está mudada por eventos apocalípticos. As cidades costeiras estão devastadas, enquanto as cidades no interior dos continentes estão desertas e desérticas. Apenas alguns animais insistem em sobreviver num mundo de recursos escassos pelo aquecimento a que fora submetido. 
Num intervalo indefinido de tempo, já que não há mais quem o conte, o ciclo de aquecimento global está dando lugar a um novo ciclo de resfriamento, que começa a revelar uma nova paisagem e faz com que a vida ainda existente sob toneladas de areia e poeira secas tenha esperança de renascer. Tempestades e ventos começam a desenterrar as ruínas do que outrora fora habitação e domínio dos seres humanos. 
Sem a presença de homens por um longo período, todas as fontes de energia elétrica aos poucos foram se desgastando e parando de funcionar, hidrelétricas, turbinas eólicas e usinas nucleares. Geradores e baterias se esgotaram completamente sem ter quem os averiguasse ou consertasse.


Book translation status:

The book is available for translation into any language except those listed below:

LanguageStatus
English
Already translated. Translated by Juliana Letti
Author review:
Tradutora competente e rápida. Cumpre os prazos estabelecidos e sólidos conhecimentos para uma tradução de qualidade.
Spanish
Already translated. Translated by Pablo Astrain

Would you like to translate this book? Make an offer to the Rights Holder!



  Return