Depois de perder a memória em um acidente, Henrique descobre que está sendo perseguido por um Deus da Culpa em um jogo por sua vida. Sem saber o que fez em seu passado para estar neste jogo, Henrique busca sobreviver, descobrindo aos poucos, através das pessoas em sua vida, que tipo de pessoa ele era antes do acidente.
Um livro de mistério sobre culpa e responsabilidade.
Genre: FICTION / Romance / SuspenseNo momento da escrita desta descrição há 7 vendas. A divulgação começou ontem (dia 2 de março) através do subreddit r/Brasil e Instagram. Anúncios pagos devem começar nesta semana para aumentar as vendas. Está listado na Amazon.com.br como 66º em "Fantasia de ação e aventura".
Havia três crianças andando na chuva naquele dia. Ele podia vê-las pela janela do carro. Era quase uma hora da tarde, e a água não dava trégua desde as nove da manhã. Henrique observava as crianças rindo enquanto conversavam. Não pareciam ligar para a água que deixava a roupa grudando no corpo, sensação que Henrique detestava. Sempre odiou ficar molhado, ao menos, com calças. Uma das coisas que mais o irritava era tirar a calça encharcada pela chuva, o tecido gelado e inflexível grudando nas pernas e enrolando enquanto as mãos se esforçavam para fazer com que aquela peça saísse logo.
Desviou o olhar, entediado, das crianças. O trânsito fluía. Embreagem, marcha, acelerador, freio, embreagem. Ponto morto. Andou quatro, cinco metros? Não tinha certeza. Na pista em sentido contrário os carros passavam. O trânsito pesado era apenas no sentido em que ele estava seguindo, obviamente por conta da saída dos colégios e da chuva. Voltou os olhos para as crianças que agora passavam pelo carro uma vez mais, do outro lado da rua.
Dirigir, em algum momento de sua vida, foi sua atividade favorita. Ele se lembrava bem, não fazia mais de cinco anos, na época em que não tinha carteira de motorista. Sua mãe não permitia que ele dirigisse. Isso só acontecia quando ele a convencia a deixá-lo tirar o carro da garagem, não com argumentação, mas pegando a chave e gritando para ela “Vou tirar o carro!”, fazendo isso antes que ela pudesse impedir. Naquela época ele amava dirigir. Mas não agora. [...]
Language | Status |
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English
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Translation in progress.
Translated by Emília Castro
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Spanish
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Already translated.
Translated by Bernarda Rojas Valenzuela
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