Vivemos cada vez mais conectados a fluxos de informações, mas nos faltam o tempo e a habilidade necessários para a reflexão crítica na construção de novos conhecimentos. Norteados pelas emoções, nos deixamos levar como parte uma grande manada, tal como formigas guiadas pelos ferormônios de seus pares. À medida que nos conectamos uns aos outros, estaríamos nos tornado em uma espécie de zumbi?
Esta é a pergunta que assola um grupo de seis trabalhadores de inverno da Antártida, na base americana de McMurdo Sound. Funcionários isolados em um continente deserto nesta estação, sob condições climáticas extremas e submetidos à escuridão da longa noite antártica. Um incêndio misterioso é o estopim para uma série de crises que colocarão em risco suas vidas, suas mentes e sua própria alma.
Jennifer Summers é uma psicóloga, especializada na gerência de recursos humanos e também uma descendente de nativos americanos que tenta compreender sua própria herança. Victor Gonzales é um ex-policial que agora trabalha como assistente administrativo em McMurdo. Ambos lidam com as feridas do passado, enquanto tentam estabelecer um relacionamento que oscila entre o amor e a amizade. Victor é um homem racional, materialista e passional; Jennifer é uma mulher empática, espiritual e emocionalmente reprimida. Pontos de vista opostos tentando compreender a natureza de uma terrível ameaça.
Esta é uma história de terror, suspense, mistério, ocultismo e ficção científica. É um romance com uma história independente, mas também é parte de uma trilogia de livros que explorarão a estranha ameaça que surge do continente antártico, a última fronteira terrestre ainda a ser habitada pelo ser humano.
É um livro recém lançado, e o mercado de horror/ficção científica no Brasil é pequeno. Mas o livro atingiu a posição de segundo lugar no ranking da Amazon para sci-fi/horror/terror no dia 17/10 (https://www.amazon.com.br/gp/bestsellers/books/7872750011/ref=pd_zg_hrsr_books_1_4_last). Acredito que o tema do livro tenha um bom apelo para os mercados de língua inglesa, em especial na américa do norte e Nova Zelândia.
– Rose, eu não quero criar alarde, mas desconfio que este incêndio foi proposital. O fogo se espalhou muito rápido, e uma análise rápida do local mostrou resíduos de uma possível bomba incendiária. Além disso, eu encontrei estas pegadas do lado de fora, veja as fotos.
Vic mostrou as fotos para Rose, que não conseguiu fechar sua boca de espanto por longos instantes.
– Eu verifiquei as dimensões da pegada e, pela sola, eu acho que não é uma bota de neve polar. Parece um coturno simples, desses que congelaria o pé da pessoa em meia hora no gelo. Além disso, identificamos uma letra estranha no sapato, do alfabeto cirílico, usado nas línguas da Europa oriental e Turquia.
– Uau… Uau… isso é muito sério. Mas não dá para ter certeza ainda, não é?
– Certeza, não. Mas eu queria investigar um pouco, aqui na base. Ver se alguém tinha interesse em destruir algo naquele galpão. Se alguém tem estas botas. Se existe algum resquício de uma possível bomba.
– Claro, você quer fazer uma busca? – sugeriu Rose.
– Mais tarde, por enquanto eu quero observar apenas. Quando todos estiverem aqui, Greg vai olhar os dormitórios. Mas veja bem, nenhum de nós é um perito neste tipo de investigação – disse Vic, ainda que não pudesse ignorar que ele tinha sido um investigador da polícia.
– Eu vou junto com ele – se ofereceu Rose.
Norman se aproximou de Vic, interrompendo sua conversa com um aceno de mão. Vic caminhou até ele para ouvir seu relatório.
– Vic, tem algo que você precisa ver, lá fora. Vem comigo – disse o técnico.
Language | Status |
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Spanish
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Already translated.
Translated by Diego Iglesias
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Author review: Ótimo trabalho com resultados rápidos. |