Rockfeller by Apolca, Alexandre

suspense, drama

Rockfeller

Beto Rockfeller, que possui uma leve versão da síndrome da mão alheia, sonha em fazer sucesso com sua banda de rock. Após ser preso injustamente em um protesto na Avenida Paulista, é liberado e orientado a deixar São Paulo. Ele e sua desconhecida banda — cujos integrantes são: Yakult, Gringo e Santiago dos Santos — decidem se mudar para a mística São Thomé das Letras, a Machu Picchu brasileira. É exatamente nessa aconchegante cidadezinha mineira que começa uma trama estonteante e dinâmica — repleta de aventuras, romances, crimes e mistérios.

Rockfeller se envolve com Anita Andrade, a namorada de um dos seus amigos. Esse triângulo amoroso é surpreendido com a súbita aparição de uma terrível enfermidade. Ele, desconcertado, se vê diante de uma difícil decisão, que mexe brutalmente com seus princípios morais e o pior, Rock pagará caro por sua indigesta decisão, seja ela qual for. Além disso, é obrigado a conviver com seus fantasmas, desilusões e psicoses e ainda tem de se acostumar com um enigmático corvo que o persegue.

No entanto, após muito tempo, Rockfeller consegue uma segunda chance de ser feliz no Rio de Janeiro, as suas desventuras e psicoses ressurgem, e isso pode levá-lo a uma irreparável situação em que nem tudo que se vê pode ser real...

Genre: FICTION / Mystery & Detective / General

Secondary Genre: FICTION / Romance / General

Language: Portuguese

Keywords:

Word Count: 36690

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Sample text:

 

 O público pulava alucinadamente, éramos a última banda — aliás, a mais desconhecida do circuito amador do rock da terra da garoa — que se apresentava no festival. Diria que noventa por cento das pessoas estavam extremamente embriagadas ou drogadas, por isso, elas não tinham boas condições sequer de distinguir um The Doors de uma Fafá de Belém. Apesar disso, metade do público fora embora quando nós subimos no palco. Conseguimos o honroso fechamento do festival graças à influência do pai de Gringo, que era funcionário do consulado da Inglaterra em São Paulo e mexera os pauzinhos. Éramos a Escória Humana — uma banda de rock mais voltada ao punk —, e estávamos cantando no tradicionalíssimo porão da casa noturna Madame Satã, o point do underground paulistano. Nesse templo, já passaram Cazuza, RPM, Ira! e tantos outros. O ambiente era escuro, esfumaçado, e estupidamente quente. Acho que era noite de quinta-feira ou madrugada de sexta, mas que importância teria? Éramos quatro jovens retardados tentando fazer rock and roll.

— E pra fechar! Vamos de cover de Legião Urbana! Geração Coca-cola, cria do maior letrista brasileiro da atualidade, Renato Russo! — anunciei.

Tomei mais um gole de cerveja e comecei:

— Quando nascemos fomos programados a receber o que vocês nos empurraram com os enlatados dos USA, de nove às seis...

Terminamos a canção. Logo eu apresentei a banda:

 


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