Perseguindo Debret by Ana Margareth Gonçalves da Silva

pelo Rio de Janeiro

Jovem historiador, ao buscar desvendar um mistério, irá explorar novas vivências em lugares emblemáticos da cidade do Rio de Janeiro, reafirmando, inclusive, suas origens na Mãe África.

Perseguindo debret

Um jovem estudante de História descobre em um museu carioca evidências do desaparecimento de algumas obras de Debret. Obstinado, decida encontrar-lhes o paradeiro, entretanto, não dispõe de recursos financeiros suficientes para manter-se em outra cidade. Hospedado em uma pensão no centro, vai conviver com tipos humanos até então desconhecidos. A busca começa e leva as novas vivências e os lugares emblemáticos do Rio de Janeiro onde, inclusive, reafirmará suas origens na Mãe África.

Genre: FICTION / Romance / General

Secondary Genre: FICTION / Romance / General

Language: Portuguese

Keywords: cultura, viagens, mistérios, relacionamento, negritude, questão racial, Debret, patrimônio cultural, enigma, arte

Word Count: 18603

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Sample text:

"Quando chegou ao museu instantaneamente se integrou àquela aura, para ele tudo aquilo fazia muito sentido. Havia escolhido ser historiador por vocação e enxergava na arte a mais significativa forma de exteriorização do homem."

"Ao entrar na Igreja da Glória, após a longa subida do morro, seu olhar foi atraído pela faixa azul e branca dos azulejos vindos de Portugal que circundavam toda a nave e roubavam a cena ao celebrar, repletos de lirismo, o amor de Salomão e Sulamita. “É como ouro para o azul”, lembrou-se da expressão portuguesa para as igrejas joaninas, mesmo que, ali, as talhas não tivessem o dourado e suas curvas tentassem provocar a resistente madeira das cadeiras sisudas e do piso escuro."

"— E aí, meu camarada, sou Severino Matos, mas o pessoal me chama de Paraíba. Mas sabe que nunca tive lá? — Ria alto, ria com todo o corpo, dobrando por cima da barriga protuberante o que fazia saltar o botão no mesmo lugar em todas as suas camisas. — Cê, que é novo por aqui, ó, abre teu olho, isso aqui é Rio de Janeiro, ô xente!!"

“Três pares de asas: duas acima da cabeça, mãos em prece rogando ao Superior, outras duas lhe acompanham os braços ensaiando um voo redentor, mas, o último par que O encasulam da cintura aos pés, resignadas querem apenas O confortar num abraço. Doces asas que por mais que se agitem não vencem a pesada cruz, talvez sejam o motivo de São Francisco apiedar-se e pedir para compartilhar suas chagas”

"Saiu dali sentindo-se meio barroco, contraditado entre a euforia da grandiosidade e uma comoção irrebatível."

 


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Translation in progress. Translated by Francesca Di Lorenzo
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