Escolher uma profissão, sair da casa dos pais, começar a faculdade, descobrir talentos pessoais, aprender a se relacionar. Ufa! Virar adulto não é nada fácil. Principalmente se você não é o tipocerto de garota. Aquela que frequenta todas as aulas da faculdade que o pai escolheu. Aquele tipo de garota com o cabelo perfeito e hábitos saudáveis. Malu não é nada disso. Por outro lado, ela vive plenamente e nada parece abalar sua coragem e determinação. Em meio a um problemático relacionamento com os pais, ela começa a faculdade de Direito a contragosto e lá conhece Rafael. Ele está terminando o curso e os dois se tornam inseparáveis. Mas é só amizade. Até outro sentimento começar a falar mais alto. Com a atração se tornando incontrolável, eles se permitem viver uma relação sem compromissos: livre, intensa e apaixonada. Até que o destino os coloca diante de uma armadilha cruel. Pode o amor ser mais forte que o medo de amar?
Genre: FICTION / Romance / ContemporaryO livro é um dos meus títulos mais vendidos. Está na segunda edição e é um dos queridinhos dos leitores.
Esta não é uma história sobre uma princesa que vivia em um castelo e, num belo dia, encontrou o príncipe encantado, se apaixonou e eles foram felizes para sempre, rumo ao pôr do sol sobre o cavalo branco. Não sou uma princesa, nunca fui. Não que a vida não tivesse me proporcionado oportunidades de ser uma princesinha, muito pelo contrário. Nasci numa “família convencional”, digamos assim. Pais conservadores, colégio tradicional. Mas sempre fui a ovelha negra da família, aquela que tinha os cabelos coloridos e gostava de chocar. Que fuma, bebe, tem a boca suja e gosta da boemia. O tipo certo de garota errada. Aquela que sua mãe jamais iria querer como nora, e que os garotos normalmente não levam para casa para apresentar aos pais. A divertida da turma e que está sempre pronta para a próxima aventura.
Até o dia em que a vida me deu uma rasteira e me fez ver que, num piscar de olhos, tudo pode mudar.
São quatro da manhã de uma sexta-feira e estou aqui, deitada nesta cama de hospital. Olho para o lado e vejo Rafa sentado na poltrona ao lado da cama, os olhos fechados, imerso num sono agitado. Vejo as pequenas sombras de olheira em seu rosto, a barba de algumas horas por fazer despontando, a jaqueta jogada sobre o braço da poltrona. Observo-o atentamente: seus cabelos castanhos, bagunçados de tanto que ele já passou as mãos; as linhas de expressão do seu rosto, na área dos olhos, que fazem com que seu olhar sorria junto com seus lábios, e nas bochechas, que marcam as covinhas irresistíveis. Enquanto o olho, penso no quanto sua presença é importante na minha vida e que só estou aqui, nesta cama de hospital, com todas essas coisas presas a mim, por causa dele.
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