Tire todas as suas dúvidas sobre o Tarô de Thoth criado por Aleister Crowley e Frieda Harris. O Tarô de Thoth é um oráculo peculiar, repleto de símbolos mágicos e thelêmicos -- ou seja, de Thelema, filosofia divulgada por Crowley em sua vasta obra. Próprio para iniciantes, mas indispensável para estudantes avançados, "O Tarô de Thoth" é considerado um clássico da literatura ocultista brasileira por seu pioneirismo. Após esgotar sete edições pela extinta editora Nova Era entre 2000 e 2010, foi relançado em versão revista e ampliada. O autor já lançou uma dezena de livros no Brasil, alguns deles traduzidos e lançados nos EUA, Alemanha, França, República Tcheca e Rússia.
Genre: BODY, MIND & SPIRIT / Divination / Tarot"O Tarô de Thoth" vendeu, em sua primeira versão, publicada pela editora Nova Era/Record, sete ediçoes de três mil cópias cada. Ao ser relançado em 2014 como e-book e brochura em versão revista e aumentada, alcançou o primeiro lugar de vendas entre todos os livros de tarô da Kindle Store.
Concebido por Crowley e desenhado pela artista Frieda Harris (1877-1962), este baralho não se propunha a ser apenas mais um dos vários tarôs assinados por artistas ou magistas. Sua ambição era bem maior: ser o tarô da Nova Era, desvinculando o oráculo das tradições restritivas e expondo em seus símbolos a diversidade e amplitude do éon simbolizado por Aquário. Em seus últimos cinco anos de vida, Crowley trabalhou arduamente neste que muitos consideram seu mais bem-sucedido projeto, O Livro de Thoth, no qual explana, em seu estilo rebuscado, cada um dos símbolos contidos nas cartas. Além de escrever o livro, Crowley orientou Frieda Harris para que ela traduzisse suas visões espirituais. O próprio Crowley também era pintor, mas seu estilo abstrato e naif não serviria ao âmbito de precisão necessário para a intenção futurista da mensagem. Uma das inovações do Tarô de Thoth, a troca de nome de algumas cartas (O Julgamento se torna O Éon; A Força aparece aqui como Luxúria; A Justiça apresenta-se como Ajustamento; e A Temperança como Arte). Para Crowley, nada disso era inovação nenhuma e sim um resgate do sentido original dos arcanos — o que analisaremos mais adiante. O que primeiro chama a atenção no Tarô de Thoth é justamente o estilo de Frieda Harris, de uma plasticidade derramada, repleto de imagética onírica. Como a arte é a suprema magia, haverá atração e/ou repulsão instantânea a este tarô, mas nunca indiferença.