O Pecado da Juventude é um romance contemporâneo com características existencialistas filosóficas.
O livro retrata um momento da vida do jovem Adriel no qual ele acorda em um cômodo em um outro mundo. Ao sair do cômodo rumo à rua, ele vê um conjunto de pessoas e nota que elas são todas as pessoas que um dia conheceu e que um dia amou em sua vida, todas juntas e reunidas, bebendo e festejando.
Impressionado e extremamente feliz ele se aproxima, deparando-se com Raphael e Lucas que explicam para Adriel que aquela era a festa de despedida de sua juventude, que era o último momento de rever aquelas pessoas e despedir-se.
Triste e frustrado, ele pergunta o que pode fazer. Eles então o falam sobre o Velho Mago, que seria o dono do próprio tempo, e que poderia ajudá-lo a manter sua juventude. Contudo, alertam-no: o caminho para alcançá-lo e difícil e tortuoso, poucos conseguiram e, principalmente, o tempo é curto.
Ainda assim, Adriel insiste com eles, seguindo um caminho que o faz se deparar com antigas lembranças, antigos amores, antigos "eus", questionando-se sobre o que seus "eus" passados fariam com ele se soubessem o desenrolar de cenas tão puras e delicadas. Se soubessem o quão pouco algumas palavras significariam após uns anos.
É um caminho de dor, sensibilidade, frustração e felicidade por rever alguns de seus momentos.
Genre: FICTION / Fantasy / GeneralE assim, com o gatilho o fazendo transpor universos geográficos e temporais – como muito fazemos –, ele estava no andar debaixo de um bar feito com estruturas de madeira em meio ao concreto que toma a modernidade. Segurava um copo de vodca barata acompanhada de um refrigerante sabor limão e, sozinho em meio a muitas pessoas – como adolescentes geralmente tendem a ficar –, ouvia a banda tocar um lance de escadas acima. As pessoas curtiam, dançavam, balançando as cabeças, bebendo, trocando cigarros flavorizados, balas e beijos. Adriel adorava aquele ambiente. Sua música favorita, porém, – a que o imergira em tal lembrança – era ouvida apenas em seus pensamentos, que, distantes, viajavam ao encontro de Carla, um antigo amor; a letra era cantada em um tom de country rock misturado com blues.
(…)
Pertenço a ela e ela a mim,
E juntos somos um, juntos somos completos
Nós podemos, baby,
Sei que podemos, baby
(…)
Ele podia visualizar-se observando seu telefone celular, como se fosse uma lembrança recente, aguardando a resposta da garota que amava, esperando apenas que ela dissesse que o queria para correr em sua direção. Mesmo ali, apenas recordando o acontecimento, tinha a certeza de que correria.
Mas as coisas se vão (não é mesmo, baby?). O momento se foi e ela também. A Adriel restava apenas a lembrança, fazendo-lhe pensar vez e outra como estaria sua vida se houvesse trilhado um caminho diferente, os outros infinitos possíveis caminhos que poderia ter seguido e como estaria nestes.
(E se?)
Language | Status |
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English
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Already translated.
Translated by Bruna Picker
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Author review: A Bruna é uma pessoa muito competente e muito profissional. Teve muita cautela e muito cuidado com até mesmo com expressões que poderiam ser consideradas de menor importância. Sempre vou me lembrar da discussão sobre a palavra "cerca", que exemplifica bem isso! O livro ficou muito lindo e graças a ela! Muito recomendada. |