No futuro, a raça humana alcançou o ápice de sua ganância, forjando uma imortalidade inexistente e lidando com uma força cósmica oriunda do Criador; após séculos de inúmeras conquistas de mundos e desenvolvimento de uma tecnologia que transcende a magia, um impiedoso general trama assassinar o Criador e definir novos rumos para a Criação.
Um escritor de ficção, uma talentosa pintora e um artista marcial recebem a tarefa de continuar a missão de um misterioso alienígena e impedir que tudo o que se conhece seja destruído pelo deicídio. Contando apenas com a arma que pode matar o Criador e uma armadura inigualável, eles precisam entender os conflitos em que estão envolvidos, viajar entre mundos e períodos temporais diferentes e enfrentar oponentes violentos.
"O Cubo das Eras" é uma jornada contra a natureza humana, na qual três jovens podem decidir se a humanidade se elevará a posição divina ou encontrará, de maneira trágica, a extinção resultante de uma ambição doentia.
Novela escrita para homenagear a ficção de polpa (pulp fiction), mesclando fantasia e ficção científica clássicas com contemporâneas.
As vendas são satisfatórias; embora não estejam na versão nacional, há ilustrações para os principais eventos do livro, o que pode ser um atrativo ao leitor estrangeiro.
Um raio caiu ao lado da estátua destruída, erguendo poeira e destroços, causando agitação entre os sagitários que se prostraram diante do homenzarrão que surgiu entre tanto pó e barulho; robusto, era um amontoado de músculos que invejaria um fisiculturista da Terra, e o traje nanorrobótico que usava, com dez faixas distribuídas simetricamente pelo corpo, em um tom esverdeado, dava-lhe um aspecto monstruoso. A escultura que o representava não fazia jus ao que era naquele momento: um gigante de quase três metros de altura, tão musculado que os braços arqueavam e o peito vasto se movia como se fosse uma montanha; na mão esquerda, a lança com a ponta de cristal, que era de um brilho diferente de qualquer coisa já vista por qualquer humano em milhares de anos de existência e redescoberto em sítios arqueológicos milênios no futuro, na busca pela imortalidade e entendimento do princípio que regia todos e tudo. Ele andou com passos pesados, e cada passo parecia fazer a terra estremecer e os corações dos seus súditos se encherem de temor.
Apesar do capacete inexpressivo que usava, seus olhos se arregalaram ao sentir a presença do Cubo e identificar quem o portava; não acreditava que um garoto franzino e desprovido das dádivas da ciência pudesse ser capaz de manipulá-lo e abrir as portas para outros mundos. Por fim, com desdém, analisou o outro moleque, achando graça que uma armadura tão poderosa estivesse sob o controle de alguém que nem sabia o quão superior poderia ser entre todos.
— Por que fui invocado? — bradou, e sua voz soava como um trovão.
Language | Status |
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English
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Translation in progress.
Translated by Letícia Marçal
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