Marina, uma mulher de 38 anos com um relacionamento desgastado, apaixona-se por um colega de trabalho, casado e com um filho. Os dois têm uma relação tórrida. Um deles comete um assassinato.
Oscar, um polícia de homicídios, é encarregue do caso. É um homem dedicado ao seu trabalho e à sua família, que goza e brinca com as típicas series policiais norte-americanas.
Este já é o segundo livro, assim que já tenho uma plataforma de leitores em português, inglês e espanhol. Geralmente, o livro consegue atigir os lugares cimeiros das suas categorias. Eu faço promoções e divulgações entre blogs e clientes da amazon. Não posso prometer que será rentável, mas certamente será visível.
- Sabe, Marina, eu ando nesta profissão há muito tempo e sei que por vezes a única solução que pensamos existir é o desaparecimento de uma pessoa, um mero acidente, um assassinato e, mesmo sabendo que essa ideia é estapafúrdia, louca, sem sentido, não conseguimos visualizar nada mais para lá disso. Tal como acontece aos insetos com a luz. Numa noite de verão, podemos observar os insetos a chocarem contra a luz uma e outra vez. Os insetos sabem que aquilo não leva a nada, aliás até podem queimar-se e morrer, mas é a natureza deles. Penso que se chama fototaxia, a substância interna que os atrai à luz, mas não tenho a certeza, não sou um especialista em fauna animal. Mas o importante disto é: que nós humanos também ficamos obcecados quando não conseguimos encontrar uma solução e nos deparamos na mais profunda escuridão e, quando vemos uma luz, mesmo sabendo que esta luz é falsa, uma ilusão, porque ela apenas nos vai magoar, nós não conseguimos parar de pensar nela e por muito que tentamos tirá-la da cabeça, ela volta e volta constantemente até que deixamos que centre as nossas ações e foi essa luz que a cegou, senhora Marina, e, por muito que achasse que tivesse cometido o crime perfeito, a resposta é: não. Por isso, você está aqui hoje.
Language | Status |
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Italian
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