O que uma rua, um córrego, algumas chácaras e um grupo de crianças tem em comum nos dias de hoje? Praticamente não há nada que possa incluir estes nomes em uma mesma história se fôssemos considerar a geração atual - os não cringe - mas, nos idos de 1990, um pouco antes, um pouco depois, a cultura era outra e esses cenários, paisagens e personagens faziam parte do mesmo quadro ou gravura. Mesmo num tempo em que a dificuldade em tentar sobreviver sem maiores traumas era o primeiro objetivo, ainda assim havia espaço para ser feliz, mesmo que por poucos segundos ou minutos. Talvez se houvesse uma janela que fosse possível conversar com o passado ou o inverso, quem sabe, entenderíamos e comprienderiamos que o cringe, não é tão cringe assim.
Genre: FICTION / Action & AdventureTenho vendido uma quantidade razoável de livros e minhas classificações tem ficado entre 4 5 cinco estrelas.
Lá pelas bandas do bairro Garavelo surgiu a lenda de um tal menino que com apenas 12 anos incompletos já era um tão temido mestre de Kung Fu. A “lenda” começou com um comentário em uma roda de amigos e se espalhou pelo setor. O garoto era tão astuto que nem mesmo precisava desferir um único golpe da tão mágica arte milenar chinesa, que já fazia os adversários desistirem do combate e muitas vezes saírem correndo do campo de luta.
Várias disputas foram vencidas com apenas algumas demonstrações de poucos katis — simulação solitária de luta muito praticada nas artes marciais chinesas — apenas isso, um punho fechado, base forte, pés em formação de ataque, semblante determinado e alguns movimentos suaves, porém, bastante firmes em seu propósito, já deixava o indivíduo do outro lado do “ringue” preocupado com o que viria depois daquela demonstração.
Era algo nunca visto numa briga de rua. Geralmente começava com uma ofensa de uma das partes envolvidas ou mesmo algum problema mal resolvido no campinho ou na escola. Os dois eram emparelhados, um retirava as chinelas de forma bem furtiva jogando os pares de sandálias encardidas no rumo do adversário, pronto, era o motivo necessário para todos entenderem que haveria uma briga. Dois oponentes sem camiseta, com punhos fechados e andando em círculo esperando que um dos dois desse os “começo”.
Language | Status |
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Portuguese
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Already translated.
Translated by Bruna Angelo de Alcântara
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Author review: Ficou muito bom, bem interessante. |
Spanish
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Translation in progress.
Translated by Hebert Ruiz
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