Fatine by Carolina Giacomin

um livro, uma peça, um espetáculo

Em um suspense envolto por arte, Carolina Giacomin traz ao mundo da literatura, sensações só vivenciadas por aqueles que se arriscam nas primeiras fileiras de um teatro. - e nos seus bastidores. -

Fatine

Assim que Ania Daér é convidada para ser a protagonista de uma peça musical do outrora prestigiado Grand Theatre Sorciér, a bailarina embarca em uma jornada ao passado do teatro e de seus bastidores. Na busca por respostas aos mistérios que envolvem aquela produção, Ania aprende, da pior maneira, o significado de entregar a alma a um personagem. 

Com a arte presente em cada diálogo, personagens excêntricos, e o cuidado com a ambientação da narrativa, a autora consegue transpor as barreiras da literatura, trazendo ao público leitor a emoção que outras grandes artes como a dança e o teatro causam no espectador, invocando a sensação de que ele não só lê à história, mas também a assiste de perto, como na primeira fileira de um teatro.

Uma narrativa onde o sombrio é envolto pela mágica história de uma peça, pelo encanto de músicas que ajudam a contá-la, e pela sensibilidade de diálogos encenados por verdadeiros artistas.

Sinopse:

O Grand Theatre Sorciér, um lugar outrora inflado pela glória, sucumbe ao completo abandono. Pelo menos é o que pensam os que não sabem. Um terrível episódio na estréia de sua principal produção o fez fechar as portas e guardar com ele, seus próprios segredos. Mas certos acontecimentos não podem ser mascarados por figurinos deslumbrantes e camadas de maquiagem. Não por tanto tempo.

O teatro permaneceu, por muitos anos, sustentado pelas quimeras de um único homem, mas o reino de utopias criado por Geneviéve é ameaçado, ironicamente, com a chegada daquela que ele esperou por tanto tempo, Ania Daér. Logo ela, a luz.

Em um lugar preso à um tempo que não voltará, sob o comando de um excêntrico diretor e na companhia de pessoas que parecem saídas de um livro, a bailarina é escolhida para ser a protagonista de uma peça que causa arrepios cada vez que é mencionada, sobretudo naqueles que sabem o que ela significou para a história do teatro Sorciér. Ania Daér precisará conhecer cada detalhe dos bastidores, em uma intrigante jornada ao passado, para que o seu final não seja como o da antiga protagonista daquela história, Fatine.

Com um desfecho artisticamente dramático, o Grand Finale encerra, de uma vez por todas, a sublime história de Fatine.

Genre: FICTION / General

Secondary Genre: ART / General

Language: Portuguese

Keywords: Teatro, arte, suspense, ballet, mistério

Word Count: 132.655

Sales info:

Publicado de maneira totalmente independente, Fatine alcançou em seu primeiro ano de publicação mais de 2.000 cópias vendidas, entre livros físicos e ebooks, chegando a ocupar a página de Best-Seller Amazon, como o ebook mais baixado na categoria suspense e mistério em Maio de 2019.


Sample text:

Ania sentia-se pequena diante da suntuosa construção. Abaixo do nome, lia-se o ano em que o teatro fora inaugurado. 1890, o momento em que as artes, o cinema, a beleza e a tecnologia tomavam conta de toda a Europa. La Belle Époque, como ficou conhecida.

    Era notável. A arquitetura do Grand Theatre Sorciér carregava fortes influencias da época. Uma escada em mármore branco levava até a entrada principal, onde duas grandes colunas de pedra entalhada, ricamente ornamentadas, antecediam a pesada porta de madeira e vidro. As grades que protegiam as enormes janelas também carregavam minuciosos detalhes. Esculpidas em ferro, formas orgânicas lembravam a figura de bailarinas e pareciam ter sido feitas especialmente para aquele lugar. Tudo era grande, luxuoso, exageradamente decorado e, mesmo destruído pelo tempo, podia-se observar claramente o prestigio que aquele lugar tivera em um passado não muito distante.

    O piso de mármore estava sujo e coberto por folhas secas, como se ninguém passasse por lá há anos. Ania questionou-se por um momento se Megan estaria certa e sua ida até aquele lugar teria sido loucura, mas era tarde para arrependimentos. Ela aproximou-se da porta e bateu três vezes. A porta continuou fechada. A garota andava em direção a janela para tentar enxergar alguma coisa do lado de dentro, quando outra pequena porta lateral no fim da extensa varanda abalaustrada que antecedia o teatro abriu-se, e de lá saiu um homem que Ania achava já ter visto em algum lugar. O homem do portão!, lembrou-se.

 

 

   


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