Um épico de fantasia e aventura que transcorre nas ruas de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Nova York e Washington, nos confins da floresta amazônica, e sob o calor escaldante de Cuba.
Em um dia que jamais será esquecido, desembarcam, no coração dos EUA, o Lorde Sombrio e os remanescentes dos seus exércitos malignos, enquanto seus inimigos, os Povos do Bem, irrompem, no meio de uma tormenta de destruição, num outro canto distante do planeta: na principal avenida da maior cidade brasileira.
O encontro de seres fantásticos de uma terra mística destruída com pessoas comuns dos dias atuais ressoa num conflito mortal entre o relativismo moral do mundo moderno versus os valores absolutos do Bem e do Mal, oriundos de uma terra estranha, misteriosa e perigosa.
Livro muito bem vendido e com ótima aceitação crítica.
Edicação física esgotada no site da editora.
Fernando ignorou o pedido do socorrista, afastando-se; desejava apenas se livrar daquele cenário de horror. Contudo, quanto mais descia a alameda, mais morticínio e destruição se acumulavam.
Em choque, vagou pelas ruas devastadas do centro até terminar, inadvertidamente, na avenida mais famosa de São Paulo: a Paulista.
Nem a imaginação mais selvagem – ou os pesadelos de um louco – tê-lo-ia preparado para o que avistou.
No final da Paulista, a quinhentos metros de Fernando, três portais de luz esverdeada brilhavam sobre a pavimentação. Com dez metros de altura por três de largura, separadas entre si por pouco mais de dois metros de distância, cada fenda despejava uma fileira silenciosa e contínua de estranhas silhuetas no nosso mundo.
Estas chegavam às centenas sob o fulgor esmeralda dos portais; em tamanha quantidade que já abarrotavam a avenida, com suas alas iniciais amontoando-se umas nas outras.
As ondas de choque haviam despontado das fendas luminosas, quando estas irromperam na cidade, destruindo tudo em seu caminho num raio de vinte quilômetros.
Um helicóptero da polícia militar circulava acima dos edifícios, atento à massa caótica de forasteiros.
Viaturas surgiam pelas vias secundárias, avançando em meio aos destroços da Paulista, para desembarcar dezenas de policiais, de armas e cassetetes em punho, num cordão de isolamento improvisado em torno dos recém-chegados.
Todavia, se estes decidissem reagir, as forças de segurança estariam em número insuficiente para contê-los.
Felizmente, os estranhos se portavam serenamente sob a tutela de seus líderes, mantendo-se organizados no espaço restrito da avenida.
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English
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Already translated.
Translated by João Jorge
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