Conto de José Roberto Vieira que se passa no mundo de Nordara, universo da série de fantasia steampunk O Baronato de Shoah. Cohen e Ryszard Dajjal são dois órfãos que trabalham como aprendizes de cozinheiro no Cenóbio de Ahator, o mosteiro onde é treinada a Kabalah, a elite do Quinto Império.
Cohen recebe a chance de mudar sua vida, mas para isso deve deixar para trás tudo aquilo que ama e acredita, inclusive seu irmão, Ryszard.
As decisões de Cohen colocam em risco sua vida e a de seu irmão, revelando uma ordem secreta infiltrada na elite e que tem como único objetivo destruí-la: a Qliphoth, a Árvore da Morte.
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Mas já consegui melhores posições no rankin, figurando entre os 20 primeiros de Tecnavapor e fantasia.
Era um dia frio com muitas nuvens e pouco sol. O vento calmo soprava, trazendo ao Cenóbio de Ahator o aroma do mar, que, a poucos quilômetros dali, quebrava na praia.
Os criados corriam de um lado para o outro a fim de arrumarem os quartos e o refeitório para os recém-chegados. Quase invisíveis nessa bagunça dois meninos se esgueiraram pelo pátio principal até chegarem a um grande galpão cheio de ferramentas e quinquilharias que ninguém mais usava. Cruzaram uma porta de ferro e se embrenharam entre os caixotes. O menino mais velho os escalou com agilidade felina, o mais novo tinha dificuldade em imitá-lo e arfava a cada movimento mais brusco.
— Quieto Ryszard, você quer que descubram a gente? — ralhou o mais velho, tirando as mechas do cabelo da frente dos olhos azulados.
— Desculpa, Cohen. Digo, desculpa mesmo... – respondeu o mais novo, um menino magrelo e loiro. Seus olhos eram castanhos com tons esverdeados. Levava a mão ao peito, que chiava quando respirava fundo.
Cohen estava em cima de um caixote de madeira quase de sua altura e dava o braço para o irmão subir também. Entretanto, Ryszard não tinha a mesma habilidade e escorregava na lateral com as pontas dos pés. Por fim, Cohen esticou o outro braço e puxou o irmão.
— O que viemos fazer aqui? Digo, é encrenca na certa – Ryszard começava a controlar a respiração, o irmão observava por uma janela do lado de fora.
— Quero ver os Aeronavios – respondeu Cohen.
— Você tem certeza disso? Digo, se pegarem a gente aqui de novo, vamos dormir sem jantar – havia preocupação sincera nos olhinhos castanho-esverdeados de Ryszard.
Language | Status |
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English
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Translation in progress.
Translated by Gustavo Silveira Moraes
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Spanish
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Translation in progress.
Translated by María-Renata Leyton
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