Nota: serão aceitas ofertas apenas de tradutores nativos na língua de destino, buscando uma profundidade de versão que só um nativo, mergulhado desde o nascimento em uma cultura própria, com seus vícios e virtudes, poderá atingir.
Com 27 fotos, mapas e documentos. No início da década de setenta tínhamos duas opções políticas claras e em oposição. Escolhi a que melhor representava o modo de vida que herdei de meus antepassados, que ajudaram com a liberdade da democracia, a construir uma Civilização que dava oportunidade para todos em função de sua capacidade de trabalho e não o nivelamento forçado do desejável mas utópico Socialismo. Esta Civilização tinha um inimigo em pleno ataque, por que esperar que ele viesse à nossa casa, ao nosso País? Por que não combatê-lo onde quer que estivesse? Com a força de minha juventude, optei pela luta, optei pela espada... O nosso planeta estava em plena guerra fria, eufemismo para designar o confronto quente, sangrento entre EUA e URSS, hipocritamente terceirizado e espalhado em dezenas de pequenas guerras aparentemente locais e vivíamos o paradoxo de assistir os EUA enfrentar e imiscuir-se em assuntos internos de aliados. O utopismo, optimismo ingênuo, desconhecimento histórico dos outros povos, faziam com que a administração Kennedy tropeçasse a cada passo dado em nome da autodeterminação dos povos, baseados em um conceito anticolonialista paternal e inconsequente, esquecidos que os EUA eram fruto da dominação colonial. Em busca do apoio africano na guerra fria, a nação mais poderosa da terra resolveu medir forças com países aliados, anticomunistas, mas que ainda mantinham suas colônias em África. Financiou e instigou o terrorismo bárbaro contra o colono branco, principalmente em Angola, colônia portuguesa onde, ao modelo das outras possessões lusas, vivia-se em paz e em progresso lento mas contínuo, sem a rapina que caracterizava outras nações colonialistas. O português, desde sempre com as costas voltadas para Europa, quase jogado ao mar pelo onipresente e único vizinho, Espanha, sentia-se mais africano que europeu em seu viver aventureiro, que o levou a construir um Império que chegava até a China. Salazar, um regente orgulhoso e com profunda noção histórica de Portugal no mundo, reagiu em força quando confrontado com os massacres da UPA de Holden Roberto no norte de Angola, recuperando o território em alguns meses, num notável feito de armas, dada a distância dos eventos e os poucos recursos com que contava. Em África, Ocidente e a Cortina de Ferro se defrontavam, com visível vitória da URSS, muitas vezes facilitada pela intervenção equivocada de Kennedy. E a guerra colonial portuguesa prolongou-se em três frentes, Guiné, Angola e Moçambique. Eram os valores ocidentais em jogo e foi neste palco de guerra que mergulhei sem pensar nas incongruências políticas, mas disposto unicamente a lutar o verdadeiro combate, destruir o inimigo onde estivesse e ocupar o terreno. Defender minha pátria, Brasil, em África! Aos 23 anos de idade era piloto militar e paraquedista, mas teria que aprender a lutar com os pés no chão, na Infantaria, se quisesse sobreviver... Lancei-me ao desafio e os anos que se seguiram suplantaram até os meus mais audaciosos sonhos. Da Força Aérea Brasileira a infante na Legião Estrangeira Francesa; de instrutor de Educação Física a chefe de Milícias na guerra colonial em Moçambique; de piloto de observação a comandante de um Grupo Blindado na guerra civil em Angola; de guerrilheiro a instrutor de comandos na Rhodesia; de agente de informações na Espanha a “escritor reacionário” em Portugal... Escapando de ciladas, perseguido como marginal perigoso me tornei novamente legionário, desta feita na ilha de Fuerteventura, nas costas do Sahara Espanhol. Era ciclo que se fechava, em oito anos de lutas, em dois continentes, em oito países, sob sete bandeiras. Nota: A LÍNGUA NATIVA DO TRADUTOR DEVE SER A MESMA PARA A QUAL SE VAI TRADUZIR
Genre: HISTORY / Revolutionary
Duas edições (Editora da Mantiqueira, Editora Alcance) impressas esgotadas (2,000 exemplares) Ver avaliações 5 estrelas no Amazon book page.(link abaixo)
Sentado no jeep, ia conversando com o alferes Esteves que marchava à frente de seus homens, já bastante fatigado por não estar recuperado do desgaste físico sofrido quando escapou de Caxito até nossas linhas, durante uma semana pela mata quase sem comer e embora exausto, recusou minha oferta de carona para não dar mau exemplo ao seu grupo que seguia a pé.
Fomos entrando numa subida suave, em curva fechada e à minha frente só podia ver o jeep com a antiaérea 12.7; as duas Panhard haviam desaparecido atrás do morro. Seriam sete curvas assim, insinuando-se por dentre paredões a pique, uma verdadeira ratoeira, difícil até para realizar uma manobra de retirada. Com o meu canhão 106 ali nada faria também e certo de sermos atacados, retirei as luvas de couro que usava, dependurei as granadas nos bolsos e com a "Kalash" em punho, aguardei.
Não precisei esperar muito, bastou que toda coluna estivesse na armadilha para a "festa" começar e de início, o próprio terreno já neutralizava nossas armas de maior calibre, ou seja: o morteiro 120, o canhão 106 e o canhão de 90 mm da Panhard.
Uma fuzilaria incrível rompeu sobre nossas cabeças e morteiros enchiam o "labirinto" de nuvens de fumaça, mortíferos pedaços de aço e estrondos, aumentados pela barreira das rochas. Atirei-me para o chão enquanto que estilhaços perfuravam pneus e projéteis assoviavam por todos os lados! Os que permaneceram de pé ou nas viaturas por poucos segundos mais, caem mortos ou feridos. Respondo fogo, alvejando as bases das árvores onde estão os inimigos, ao mesmo tempo que permaneço atento ao barranco logo acima de mim,
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English
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Already translated.
Translated by Robert Anderson
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Author review: Boa comunicação autor/tradutor, com bons resultados. |
Spanish
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Already translated.
Translated by Ricardo Joahir Zamora
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Author review: Boa comunicação, fácil entendimento quanto a correções, prazos cumpridos. |