Resgatada em situação precária por Teobaldo à margem de um rio e entre os cães sarnentos, Amanda é levada para a clínica de auxílio e recuperação Recanto da Paz. De sua inglória e triste situação a lembrança é o que lhe falta.
Dos seus pesadelos, angústia e tristeza, Dina, sua mentora e em conjunto com o doutor Castro, haverão de auxiliá-la para que a jovem tão logo se recupere e possa restabelecer sua jornada.
Uma história contada em capítulos de uma mulher, que ao que consta morreu amando.
“Se nada nos salva da morte, ao menos que o amor nos salve da vida.” Pablo Neruda
Abriu os olhos.
– Que bom que acordou.
A sua frente uma jovem senhora de cabelos brancos, mas muito bem cuidados e de um rosto de leves rugas, porém de tom jovial. A simpatia das almas boas tem esse poder e de irradiar a paz e não importando o tempo que estampa em suas faces. Por isso Amanda não se agitou. Todavia estava desnorteada e bastante confusa.
– Onde estou?
– Ora, minha Querida, na casa Recanto da Paz.
Do seu leito Amanda fez um semblante de desconhecimento total. Olhou pela janela e sentiu o frescor e do ar puro de um dia ensolarado.
– Somos uma humilde clinica para o auxílio e a recuperação das almas necessitadas.
Estava tudo vago e sem alcance. Teve o ímpeto de se levantar, mas se sentiu zonza e quase desmaiou.
– Nossa minha Flor! Não faça mais isso. Nada lhe será negado. Você agora está em boas mãos. Pode confiar.
– Onde estou?
– Já lhe disse?
Ficou a pensar por instantes.
– Como cheguei aqui?
– Foi trazida por alguém de bom coração e que lhe salvou do destino cruel.
– Eu não me lembro.
– Sim, é natural em seu estado.
– E qual é o meu estado?
– Ao que sabe de você?
Pensou um pouco.
– Meu nome.
– É um começo. E qual é?
– Amanda.
Language | Status |
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English
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Translation in progress.
Translated by Mariana Fontainhas
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Italian
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Already translated.
Translated by Elena Astolfi
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Author review: Meu agradecimento a Elena pela tradução. |